CONFLITO RACIAL NOS EUA
Claudia Ellen
Natalia Almeida
Jamile Santos
Caroline
RESUMO: Esse artigo tem como objetivo mostrar o conflito racial
nos Estados unidos destacando os impactos sociais que o mesmo causa na
população negra. É valoroso ressaltar que o artigo cita situações vivenciadas
pelos negros em tempos passados mais também nos dias atuais.
PALAVRA-CHAVE: Conflito racial, segregação nos EUA, desigualdade
INTRODUÇÃO
O
conflito racial nos EUA é um tema contemporâneo e bastante discutido. Entre
tantos acontecimentos no mundo as humanidades ainda se dividem entre aqueles
que insistem em continuar a executar o preconceito. Vale lembrar que esse
problema mundial acontece desde a década de 50 em diante, na época da
segregação. A segregação racial esteve presente nas primeiras civilizações,
entretanto, não é um fenômeno social novo.
Vários são os problemas sociais gerados pela
segregação em si. Será que é possível em pleno o século XXI, afirmar que não
existe mais o conflito racial? De certo que não, pois em maior ou menor grau o
preconceito e a segregação ainda persistem na sociedade dos Reinos Unidos. Vale
analisar que para os EUA ter um presidente afrodescendente, vários movimentos
foram necessário. Portanto é importante notar como os EUA lidaram e ainda lidam
com o preconceito com o negro.
A
população negra viveu o maior terror nos anos de 1866, onde um grupo de
terroristas chamado Ku Klux Klan, semeava o terror entre a população, pois o
mesmo não aceitava os direitos dos negros na sociedade. Juízes, chefes de
policias e governadores queriam impedir os negros de ter acesso ao direito do
voto, portanto, as autoridades citadas acima atuavam em conjunto com o grupo de
terroristas com o interesse de conseguir seus objetivos e conservar os negros
socialmente inferiores.
Durante
muito tempo a segregação racial nos estados unidos era considerada um ato
normal para a sociedade e para o Estado no âmbito da lei. A discriminação e o
racismo eram aplicados para situações normais pela comunidade branca contra os
não-brancos. Até a década de 50 os negros passaram por grande preconceito, onde
eram segregados racialmente em lugares públicos como: ônibus, parques, salas de
atendimento, filas para serviços públicos além de escolas e faculdades.
Os
negros dos Estados unidos finalmente conquistaram os direitos civis em 2 de
Julho de 1964, quando o congresso norte americano aprovou a lei, a qual
estabelecia o fim da discriminação racial nas acomodações públicas, no emprego,
na educação e no registro de eleitores.
Mesmo
sabendo que hoje, não há mais leis racistas nos EUA é valoroso ressaltar que
isso não impede a existência de casos de preconceito racial. A distância entre
as raças vem diminuindo lentamente desde os anos 70, mas ainda está longe de
acabar. Existem ainda muitas pessoas racistas que não aceitam a inclusão do
negro na sociedade. Esse processo de desigualdade tem motivado a formação de
vários grupos que causam conflitos, muitas das vezes irreversíveis. Podemos
afirmar que o aumento do índice de violência e criminalidade na comunidade
negra, muitas das vezes, é de certa maneira a forma do negro expressar a sua
insatisfação.
Devemos
lembrar que essa insatisfação está ligada na raiz dos cenários de violências
policiais que tem provocado protestos pelo país. Podemos citar como exemplo o
fato que aconteceu no dia 9 de agosto de 2014, na cidade de Ferguson, em
Missouri. A morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos, baleado por um
policial branco. Esse acontecimento gerou uma onda de protestos e provocou dez dias
de violência em meio à população negra com as forças armadas.
Devemos
citar a falta de respeito mínimo a essa diversidade como o principal fator que
contribui para tantos conflitos. Esses episódios possuem uma dimensão histórica
não só nas leis segregacionistas estabelecidas, como também no passado
escravista dos Estados Unidos. Os dados de populações majoritariamente negros
sujeitas a uma força policial branca e muitas vezes racista se repetem ao longo
do país.
A
desigualdade social é preocupante, pois, acarreta em seu percurso outros
fenômenos alarmantes numa sociedade, e que é anomalias sociais, trazendo
malefícios a sociedade. As consequências da desigualdade racial podem ser
explicadas com o alto índice da violência e criminalidade, pobreza extrema,
falta de qualidade de vida, transtornos psicológicos, desemprego, fome, etc.
Pode-se
analisar que na maioria das vezes o motivo de um negro praticar homicídios e
delitos, trata-se de indivíduos carentes de recursos oferecidos pelo socialismo
e tendenciosos a praticar atos desse tipo. Pois, se um jovem branco, inserido
no mercado de trabalho pode usufruir de produtos impostos pelos mercados
através da mídia, ao contrario de um negro, que é de família pobre e educação
precária. Isso de certa maneira pode causar uma confusão de identidade e
incentivar os jovens negros a praticar atos horríveis.
Sabe-se
que a pobreza é entendida como a carência de recursos econômicos, sociais,
financeiros e de energia para mudar o que é imposto. Não que se diga que o
negro nos EUA não pode possuir um bom emprego, um bom salário, uma profissão e
uma ótima qualidade de vida. O que vale lembrar é que a maioria dos brancos nos
Estados Unidos não quer dá espaço para o negro na sociedade.
Portanto,
mesmo com o termino da escravatura em 1863, e com a vitória da luta pelos
direitos dos negros alcançada por Martin Luther King, não se pode dizer que não
existe mais o preconceito e a segregação racial nos Estados Unidos, pois mesmo
em menor grau em relação a décadas passadas ainda existe. É possível assistir
em noticiários de TVs vários conflitos raciais provocando a morte de varias
pessoas à maioria negra e a minoria branca. Ocasionadas pelo preconceito e
desigualdade racial nos EUA. Enquanto o Estado não traçar um plano que
intervenha nesses acontecimentos ocorridos nos últimos meses os problemas vão
estar longe de ser resolvidos e a discriminação vai continuar persistindo. Pois
mesmo o EUA possuindo um presidente afrodescendente, nem a era de Obama
consegui minimizar os problemas raciais que persistem no país, onde continuam a
prevalecer as desigualdades entre cinquenta estados com identidades diferentes.
Enfim,
fica clara a importância de um governo rigoroso que tome atitudes imediatas e
conclusivas em relação a essa situação. É importante que haja um novo modo de
viver, criando projetos vigorosos que ajudem a população negra a melhorar sua
qualidade de vida e mudar o que é importo pela sociedade branca nos dias
atuais. É necessária que no âmbito educacional haja um novo método de educação
inserindo nos projetos educacionais atividades que incentivem as crianças negras
e brancas a praticarem a igualdade. É indispensável que o Estado crie medidas
que minimize o índice de violência e criminalidade, principalmente em relação
aos números de mortes de negros cometidas por homens fardados de etnia branca.
Há
esperança é que um dia o negro possa viver tranquilo e inserido de maneira
igual na sociedade, que as novas gerações venham vivenciar a era do fim de
todos os conflitos raciais, desigualdades, preconceitos. Que os Estados Unidos
venha se tornar um país de exemplo para todos os outros que estão em conflito
racial. Que as novas gerações negras que estão por vim desfrutem de melhorias
na qualidade de vida social impostas para os negros.
REFERÊNCIAS:
http://brasil.elpais.com/tag/conflictos_raciales/a/
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/luta-contra-segregacao-racial-nos-eua
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