sábado, 21 de novembro de 2015

CONFLITO RACIAL NOS EUA: CAUSAS E CONSEQUENCIAS


CONFLITO RACIAL NOS EUA





Claudia Ellen
Natalia Almeida
Jamile Santos
Caroline




RESUMO: Esse artigo tem como objetivo mostrar o conflito racial nos Estados unidos destacando os impactos sociais que o mesmo causa na população negra. É valoroso ressaltar que o artigo cita situações vivenciadas pelos negros em tempos passados mais também nos dias atuais.

PALAVRA-CHAVE: Conflito racial, segregação nos EUA, desigualdade

INTRODUÇÃO

O conflito racial nos EUA é um tema contemporâneo e bastante discutido. Entre tantos acontecimentos no mundo as humanidades ainda se dividem entre aqueles que insistem em continuar a executar o preconceito. Vale lembrar que esse problema mundial acontece desde a década de 50 em diante, na época da segregação. A segregação racial esteve presente nas primeiras civilizações, entretanto, não é um fenômeno social novo.

Vários são os problemas sociais gerados pela segregação em si. Será que é possível em pleno o século XXI, afirmar que não existe mais o conflito racial? De certo que não, pois em maior ou menor grau o preconceito e a segregação ainda persistem na sociedade dos Reinos Unidos. Vale analisar que para os EUA ter um presidente afrodescendente, vários movimentos foram necessário. Portanto é importante notar como os EUA lidaram e ainda lidam com o preconceito com o negro. 

A população negra viveu o maior terror nos anos de 1866, onde um grupo de terroristas chamado Ku Klux Klan, semeava o terror entre a população, pois o mesmo não aceitava os direitos dos negros na sociedade. Juízes, chefes de policias e governadores queriam impedir os negros de ter acesso ao direito do voto, portanto, as autoridades citadas acima atuavam em conjunto com o grupo de terroristas com o interesse de conseguir seus objetivos e conservar os negros socialmente inferiores.

Durante muito tempo a segregação racial nos estados unidos era considerada um ato normal para a sociedade e para o Estado no âmbito da lei. A discriminação e o racismo eram aplicados para situações normais pela comunidade branca contra os não-brancos. Até a década de 50 os negros passaram por grande preconceito, onde eram segregados racialmente em lugares públicos como: ônibus, parques, salas de atendimento, filas para serviços públicos além de escolas e faculdades. 

Os negros dos Estados unidos finalmente conquistaram os direitos civis em 2 de Julho de 1964, quando o congresso norte americano aprovou a lei, a qual estabelecia o fim da discriminação racial nas acomodações públicas, no emprego, na educação e no registro de eleitores.

Mesmo sabendo que hoje, não há mais leis racistas nos EUA é valoroso ressaltar que isso não impede a existência de casos de preconceito racial. A distância entre as raças vem diminuindo lentamente desde os anos 70, mas ainda está longe de acabar. Existem ainda muitas pessoas racistas que não aceitam a inclusão do negro na sociedade. Esse processo de desigualdade tem motivado a formação de vários grupos que causam conflitos, muitas das vezes irreversíveis. Podemos afirmar que o aumento do índice de violência e criminalidade na comunidade negra, muitas das vezes, é de certa maneira a forma do negro expressar a sua insatisfação. 

Devemos lembrar que essa insatisfação está ligada na raiz dos cenários de violências policiais que tem provocado protestos pelo país. Podemos citar como exemplo o fato que aconteceu no dia 9 de agosto de 2014, na cidade de Ferguson, em Missouri. A morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos, baleado por um policial branco. Esse acontecimento gerou uma onda de protestos e provocou dez dias de violência em meio à população negra com as forças armadas.

Devemos citar a falta de respeito mínimo a essa diversidade como o principal fator que contribui para tantos conflitos. Esses episódios possuem uma dimensão histórica não só nas leis segregacionistas estabelecidas, como também no passado escravista dos Estados Unidos. Os dados de populações majoritariamente negros sujeitas a uma força policial branca e muitas vezes racista se repetem ao longo do país.

A desigualdade social é preocupante, pois, acarreta em seu percurso outros fenômenos alarmantes numa sociedade, e que é anomalias sociais, trazendo malefícios a sociedade. As consequências da desigualdade racial podem ser explicadas com o alto índice da violência e criminalidade, pobreza extrema, falta de qualidade de vida, transtornos psicológicos, desemprego, fome, etc.

Pode-se analisar que na maioria das vezes o motivo de um negro praticar homicídios e delitos, trata-se de indivíduos carentes de recursos oferecidos pelo socialismo e tendenciosos a praticar atos desse tipo. Pois, se um jovem branco, inserido no mercado de trabalho pode usufruir de produtos impostos pelos mercados através da mídia, ao contrario de um negro, que é de família pobre e educação precária. Isso de certa maneira pode causar uma confusão de identidade e incentivar os jovens negros a praticar atos horríveis.

Sabe-se que a pobreza é entendida como a carência de recursos econômicos, sociais, financeiros e de energia para mudar o que é imposto. Não que se diga que o negro nos EUA não pode possuir um bom emprego, um bom salário, uma profissão e uma ótima qualidade de vida. O que vale lembrar é que a maioria dos brancos nos Estados Unidos não quer dá espaço para o negro na sociedade.

Portanto, mesmo com o termino da escravatura em 1863, e com a vitória da luta pelos direitos dos negros alcançada por Martin Luther King, não se pode dizer que não existe mais o preconceito e a segregação racial nos Estados Unidos, pois mesmo em menor grau em relação a décadas passadas ainda existe. É possível assistir em noticiários de TVs vários conflitos raciais provocando a morte de varias pessoas à maioria negra e a minoria branca. Ocasionadas pelo preconceito e desigualdade racial nos EUA. Enquanto o Estado não traçar um plano que intervenha nesses acontecimentos ocorridos nos últimos meses os problemas vão estar longe de ser resolvidos e a discriminação vai continuar persistindo. Pois mesmo o EUA possuindo um presidente afrodescendente, nem a era de Obama consegui minimizar os problemas raciais que persistem no país, onde continuam a prevalecer as desigualdades entre cinquenta estados com identidades diferentes.

Enfim, fica clara a importância de um governo rigoroso que tome atitudes imediatas e conclusivas em relação a essa situação. É importante que haja um novo modo de viver, criando projetos vigorosos que ajudem a população negra a melhorar sua qualidade de vida e mudar o que é importo pela sociedade branca nos dias atuais. É necessária que no âmbito educacional haja um novo método de educação inserindo nos projetos educacionais atividades que incentivem as crianças negras e brancas a praticarem a igualdade. É indispensável que o Estado crie medidas que minimize o índice de violência e criminalidade, principalmente em relação aos números de mortes de negros cometidas por homens fardados de etnia branca.

Há esperança é que um dia o negro possa viver tranquilo e inserido de maneira igual na sociedade, que as novas gerações venham vivenciar a era do fim de todos os conflitos raciais, desigualdades, preconceitos. Que os Estados Unidos venha se tornar um país de exemplo para todos os outros que estão em conflito racial. Que as novas gerações negras que estão por vim desfrutem de melhorias na qualidade de vida social impostas para os negros.

REFERÊNCIAS:
  
http://brasil.elpais.com/tag/conflictos_raciales/a/ 
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/luta-contra-segregacao-racial-nos-eua



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