PEARL HARBOR – GEOGRAFIA

CLAUDIO CONCEIÇÃO, FERNANDO SANTOS, IRINA MOURA,
OTÁVIO SANTOS, ROSENILDA FONTES, SARA LIMA.

Pearl Harbor! A antiga base naval Norte Americana localizada ao sul da ilha de O’ahu, uma das ilhas que formam o arquipélago do Hawaii, o 50º estando Norte Americano. Curiosamente, o Havaí é o estado americano mais distante da costa, visto que se localiza em meio ao Oceano Pacifico. Você é o convidado especial para mergulhar conosco no passado e reviver aquela manhã de domingo de 1941 e também descobrir um pouco mais das características físicas daquele lugar. Para isso, siga as coordenadas 21° 20' 40.23" N. 157° 58' 29.61" O. e sinta-se bem vindo a Pearl Harbor!

Pearl Harbor tem como principal característica do seu relevo as modificações feitas com o tempo pelas ações vulcânicas, comuns na região. Além disso, a ação do mar quer seja através das correntes marítimas quer seja das ondas, juntamente com o a ação do vento, ajudaram a moldar a baía de Pearl Harbor. Vale ressaltar que em seu entorno é possível observar uma cadeia de montanhas e planícies.

O clima em Pear Harbor é tropical, ou seja, temperaturas altas, até mesmo em época de inverno. Geralmente a oscilação do calor vai de 20° a 30° graus. É interessante notar que na região chove pouco, mas existe uma grande quantidade de evaporação da água por conta do mar, que formam diversas nuvens que são levadas pelas correntes marítimas para o oceano. Por isso no inverno chove um pouco mais, por que as correntes marítimas nessa época se tornam mais fracas.

Pode-se observar que a predominância em vegetação é por parte das plantas rasteiras. A vegetação rasteira pode ser encontrada em toda a ilha, mas em especial nas partes praianas, por que em comparação a outros pontos da ilha estão relativamente mais baixas. Na região também é possível encontrar florestas temperadas e tropicais, mangues e até mesmo vegetação desértica.

O Havaí é um local com certa escassez de água doce, e isso se reflete abertamente no que diz respeito aos recursos hidrográficos da região. Tanto é que os poucos rios e lagos que se encontram na região geralmente são desviados para a população suprir suas necessidades. Em compensação existe abundância em água salinizada, visto que Pearl Harbor está situada em uma ilha.

O ATAQUE JAPONÊS A PEARL HARBOR

CLAUDIO CONCEIÇÃO, FERNANDO SANTOS, IRINA MOURA,

OTÁVIO SANTOS, ROSENILDA FONTES, SARA LIMA.

Resumo: A matéria apresentada tem por objetivo primordial trazer a mente o principal acontecimento que levou os E.U.A a entrarem, de forma definitiva, na Segunda Guerra Mundial. Motivo esse relacionado ao ataque ocorrido a base de Pearl Harbor, no Pacífico em 1941. Além disso esclarecer como isso se deu, e os resultados, tanto inicial, naquele exato período, como final, evidente até mesmo nos dias atuais, os quais vivemos.

Palavras-chave: Base naval, porta aviões, norte americanos, Pearl Harbor.

Introdução

A Segunda Guerra Mundial estava a pleno vigor, com muitos homens importantes, que representavam suas nações, envolvidos. Exemplos disso eram Mussolini na Itália, Hitler na Alemanha e Stalin na URSS. Na Ásia, o Japão tentava se expandir, buscava novos territórios, invadia novos territórios. Em um desses movimentos de “expansão territorial” o Japão tomou um território pertencente aos franceses, aliados dos Norte Americanos. Como resposta os Norte Americanos passaram a dificultar o envio de petróleo ao Japão, e foi a partir daí que os japoneses começaram a criar a ideia de se “aquecer” plenamente para a guerra.

De que forma fariam isso? Atacando os E.U.A em uma de sua principais bases, num ponto claramente estratégico. A base de Pearl Harbor, em pleno Pacifico, foi à escolhida. Isso por que ter a base naval americana no Pacífico, era como se os inimigos tivessem uma casa logo ao lado e a qualquer momento poder atacar.  Os japoneses sabiam que aniquilando aquela base, seu respectivo adversário não os incomodaria por um tempo. E assim a ideia criada se estabeleceu.

O tempo passou, a ideia amadureceu e deu um fruto. Era madrugada. O ano? 1941. Dia 19 de Novembro. Os aviões japoneses cortavam o céu em direção a Pearl Harbor. Objetivo? Destruir a base naval e os principais porta aviões americanos. Porém, no dia 6 de Dezembro algo inesperado acontece. Os porta aviões americanos haviam sido retirados da base naval. O que fazer? Os japoneses decidiram manter o plano, e assim fizeram. No dia 7 Pearl Harbor foi atacada, de forma avassaladora pelos japoneses, pegando os americanos desprevenidos. Era uma manhã de domingo.

As praias cheias, gente vindo “de lá pra cá, de cá pra lá”. E assim, aquele belo domingo se transformou em um desastre! O Arizona, e o Oklahoma, navios importantes, foram presas fáceis, assim como aproximadamente 350 aviões que estavam em bases aéreas. Menos de 30 aviões japoneses foram abatidos. Em gral de comparação os americanos tiveram quase 20 navios atingidos, mais de 3.500 baixas, seja por óbito ou por lesões e ferimentos, e como vista final o mar em chamas, por causa do combustível que se espalhou.

http://www.laifi.com/laifi.php?id_laifi=1306&idC=24990#

A consequência? O povo americano atendeu o chamado do governo e o grito de guerra, enfim, foi declarado. Os E.U.A dali para frente entrava na disputa para se tornara o principal protagonista da guerra. Eles foram presas fáceis, extremamente fáceis. Fáceis até de mais, sugerem muitos. Concorda? Descorda? A guerra é como um jogo de xadrez, no qual seus peões, na grande maioria das vezes, precisam ser sacrificados para que então o Rei possa dar o Xeque Mate. Para se sobressair como a maior potencia mundial os E.U.A precisavam estar na guerra, vencer na guerra. Mas ainda não tinham um motivo para entrarem nela em definitivo.

O ataque a Pearl Harbor foi então o Estopim, o sacrifício de seus “peões”. A retirada dos seus principais porta aviões pouco tempo antes do ataque, e o fato de não perceberem a chegada inimiga (não se pode tirar os méritos dos japoneses que foram sorrateiros, porém pode-se questionar a falta de atenção por parte da nação que possuía as melhores ferramentas de localização e identificação da época), caracterizam esse sacrifício. No final de tudo deu a parecer que o Japão apenas foi “usado” para mais um esquematizado plano, bem sucedido, americano, para o seu Xeque Mate.

Bem, sabemos o que aconteceu depois de tudo isso. Hitler e seus aliados fracassaram e caíram, e a URSS e o E.U.A se concretizaram como grandes potências mundiais, dando ainda mais destaque aos americanos que até os dias atuais prevalecem como a potência “nº 1” um do globo.

Hoje Pearl Harbor é mais que um simples lugar. Significa talvez um começo, mas com certeza representa toda uma história. História real, que é recontada em filmes, literaturas, e oralmente, em especial pela voz de muitos guias turísticos, para aqueles que se destinam a conhecer o Havaí. Nesse sentido, turístico, não apenas Pearl Harbor, mas toda a região em que se encontra, é bastante conhecida e visitada. Ano após anos inúmeros turistas, na grande maioria Norte Americanos, voam até aquele arquipélago, e em tese, é graças a isso que a economia do Havaí consegue manter-se. Conhecer os rios de larvas, os vulcões inativos, as praias, o mar que ao entardecer parece o espelho do céu, geralmente são as principais atrações da região.

http://www.history.com/photos/pearl-harbor

Porém nada, turisticamente ou memorialmente, consegue superar a base naval que atualmente transpira paz, mas não deixa o mundo esquecer tudo o que houve ali. Exemplo disso é o velho Arizonas, que foi abatido em uma parte quase seca da baía, e por isso até hoje está lá para que todos que desejarem o possam conhecer. O cheiro de óleo ainda é perceptível por ali, assim como as mudanças que foram provocadas por aquele ataque no dia 7 de Dezembro de 1941 trouxeram ao cenário mundial.

http://blogviagens.com/2010/05/memorial-de-pearl-harbor/