Taubaté - Geografia
BRISA MORAIS, CLAUDIA ELEN, DLOUGAS, NATALIA ALMEIDA, TALITA ARAÚJO.
Taubaté é um município do
Estado de São Paulo, Brasil. A população de Taubaté, calculada segundo
estimativa do IBGE em 2014, era de 299 423 habitantes, ocupando a décima
posição dentre os municípios mais populosos do interior de São Paulo e sendo o
23º mais populoso município do Estado.
Grande parte de Taubaté ocupa
áreas de morros e serras onde predominam rochas cristalinas da Idade
Pré-cambriana, essa região se amplifica da Serra da Piloa para o Sul e para ao
norte, antecedente a Serra da Mantiqueira, o resto do município, abrangindo a área
urbana, seus arredores e a região por onde passa o Rio Paraíba do Sul, se
encontra na Bacia Sedimentar de Taubaté.
Taubaté tem a área rural de
534,9 km² e a sua área urbana de 91,0 km². Sua densidade demográfica
428,01 hab/km², suas coordenadas geograficas, latitude:23º01'35"S,
longitude:45º33'19"W, altitude:580m, área: 627,4 Km².
Seu clima é caracterizado
tropical de altitude, classificado como subtropical úmido, invernos amenos e
secos. O mês de julho é considerado o mês mais frio, chegando à atingir em
média a temperatura anual de 16,5° C, sendo assim, o mês de fevereiro é o mais
quente, chegando à atingir em média a temperatura de 24,5° C.
Compõe a hidrografia de Taubaté:
o Rio Paraíba do Sul, o Rio Una (utilizado para o abastecimento
de água da cidade) e o Rio Itaim Ribeirão do
Convento Velho.
Taubaté tem um relevo proporcionalmente plano nas direções Norte e Noroeste na
Bacia Sedimentar de Taubaté, que é onde se encontra o centro urbano e acidentado nas direções Sul e Sudeste ao se aproximar da
Serra do Mar, primeiramente em forma de colinas ainda em sua zona urbana e
posteriormente na forma de mares de morros e serras em sua zona rural.
A CRISE CAFEEIRA SE DEPARA COM A CRISE
DE 1929
BRISA
MORAIS, CLAUDIA ELEN, DLOUGAS, NATALIA ALMEIDA, TALITA ARAÚJO.
Resumo:
Este
artigo tem como objetivo apresentar o contexto histórico da crise cafeeira,
analisando a importância do município de Taubaté, descrevendo seus aspectos geográficos
e históricos, como precursor do movimento que culminou no Convênio de Taubaté,
como mecanismo de solução política e econômica para a crise cafeeira. Ao tempo
em que essas soluções se deparam com a crise de 1929, nos Estados Unidos e suas
consequências, inclusive na economia cafeeira do Brasil.
Palavras-chave:
Crise cafeeira, crise de vinte nove e Taubaté.
Abstract: This paper aims to present the
historical context of the coffee crisis,
analyzing the importance of the city of
Taubaté, describing their geographical and historical aspects, as a precursor of the movement that culminated in the Covenant of Taubaté, as political and economic settlement mechanism
for coffee crisis. By the time these solutions are faced with the crisis of 1929, the United States and its consequences,
including the coffee economy in Brazil.
Key words: coffee Crisis, crisis twenty nine
and Taubaté.
Introdução
No período da expansão do ciclo do café, o
Brasil estava em vantagem por possuir a maior parte da oferta do café para o
mundo todo, podendo controlar os preços. Porém, o crescimento da economia
brasileira dependia do aumento populacional dos países consumidores, que em sua
maioria eram europeus. Desse modo, a oferta do café começa a se tornar muito maior
do que a procura, o que mostrava que uma diminuição dos preços iria ocorrer
progressivamente.
A partir desse ponto, começou uma crise de
superprodução de café, o Brasil estava produzindo sem obter tantos compradores,
o valor das sacas começaram a decair, os cafeicultores passaram a se preocupar
com a situação, pois o valor do café já estava quatro vezes menor do que o valor
normal. Diante dessa situação o governo brasileiro começou a procurar possíveis
soluções e medidas para valorizar o valor do café. O governador de São Paulo,
Jorge Tibiriçá, tomou a frente da situação junto com os governadores de Minas
Gerais (Francisco Sales) e do Rio de Janeiro ( Nilo Peçanha) que se reuniram em
Taubaté, cidade do interior de São Paulo e grande cafeicultora, para firmar um
acordo de valorização do produto. Então em 26 de fevereiro de 1906, criaram o
Convênio de Taubaté, onde o governo brasileiro iria comprar o excesso da
produção de café para dessa forma a quantidade livre no mercado fosse
considerável para assegurar o preço do produto elevado e trazer lucro para os
cafeicultores.
Essa medida acabou trazendo mais problemas
para o Brasil, pois para fazer a compra do produto o Estado brasileiro
necessitou adquirir vários empréstimos para dar conta da compra do produto até
1924, que foi quando surgiu o Instituto do Café de São Paulo, órgão destinado a
organizar o mercado produtor nacional, além disso, a realização dessa política
fez com que se prolongasse o processo da economia, regrada em um único produto
no roteiro de exportação.
O Convênio de Taubaté fez com que o ciclo
cafeeiro continuasse no Brasil até a chegada da crise de 1929, que
desestabilizou a bolsa de valores de Nova York e teve influências no mundo
inteiro.
A crise de 1929 nos Estados Unidos, foi
mais um elemento que influenciou a economia do café, essa crise aconteceu após
a primeira guerra mundial em consequência de diversos fatores como a
superprodução agrícola, a diminuição do consumo, o livre mercado e a quebra da
Bolsa de Nova York.
A população americana estava vivendo o apogeu
econômico pós guerra onde as pessoas estavam muito otimistas quanto a situação financeira
dos Estados Unidos e passaram a comprar ações de diversas empresas, parte
dessas empresas tinham ações na Bolsa de Valores de Nova York. No final da
década de 1920, as nações da Europa conseguiram se reconstruir e dessa forma
diminuíram a importação de produtos agrícolas e industrializados dos Estados
Unidos, com essa diminuição as indústrias norte-americanas.
Referências:
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